24/05/2010

NÃO É O QUE ESTÁ LÁ. É O OLHAR.

Eu não gosto de pensar que é a lente ou o corpo da câmera que delimita a qualidade da imagem. Eu acho injusto pensar assim. Injusto com o passado e injusto com o olhar criativo. É difícil descobrir o click, mas o olhar apurado pode te dar tudo que precisa para documentar o momento. Basta que você visualize a situação, as cores, o enquadramento que quer. Assim. Compondo o espaço vazio com o olhar você cria a partir da paciência e das escolhas pertinentes. E como é lindo ver o resultado. Os desenhos que as cores formam e o silêncio da apreciação.
Então, depois de toda essa meditação sobre as imagens você se pergunta. A gente está falando de fotografia ou de Criação Publicitária?


20/05/2010

DOUBLE. CRIATIVIDADE CHEGANDO DE FININHO.


É muito difícil aparecer em Belém uma peça publicitária que nos faça sentir aquela pausa na respiração e nos faz dar aquela engolida em seco. Por esse motivo venho postar aqui essa peça feita para a revista da Fox com redação de uma pessoa muito querida por mim. Adriana Melo.

Rapaz! Quando ela me mandou o link dessa peça eu fiquei um tempinho em transe e aí depois soltei o famoso palavrão quatro vezes: Baralho! Kascalho! Carvalho! Barbalho!
Queria ver mais dessas peças por aqui. O negócio é que os Olivettos de Belém não estão inspirados para criar. A inspiração só vem na hora de falar mal. Parabéns pra toda equipe da Double M e em especial pra minha coleguinha de profissão. Abaixo a ficha Técnica.

Redação: Adriana Melo
Direção de Arte: Dárcio Souto
Direção de Criação: Elízio Eluan
Atendimento: Marina Eiró
Arte final: Rafael Lopes e Neto Porpino


06/05/2010

OUÇA O BRIEFING. LEIA O CLIENTE.

Saiba pra quem você está criando. Não, melhor. Tenha ciência do cliente para o qual você está criando. Você não está criando para o dono da agência nem para o prêmio arranjado da sua cidade. Você está criando para uma marca com um propósito único de atingir o mercado em cheio. Como é isso? Difícil? Sim. Quase impossível. Agora existe um meio de chegar a um conceito. O briefing.

Não espere o "atendimento" lhe trazer o briefing perfeito, ele não existe, nem o briefing e nem o atendimento. Comece a perguntar coisas que são importantes para iniciar o processo de brainstorm como:

Quem é o cliente? (trace um pequeno histórico caso ele não tenha um site).
O que é o produto? (seja uma marca em si, o branding, promoção ou um produto específico).
O que o cliente quer vender? ( parece com a pergunta anterior, mas não é. Saber o que é o produto é uma coisa, agora saber o que o cliente quer vender é a chave para a redação e para a arte).
Quem são os concorrentes do cliente? (você fica sabendo que rumo as agências do concorrente tomaram e procura pertinência nos conceitos e caminhos tomados, bom ou isso ou você acaba dando muia risada).

Com essas quatro perguntas simples você está garantido para criar tranquilo da vida. Você não cria pra ganhar prêmio, pra fazer inveja ao Diretor de criação e não cria pra você. Nenhum desses motivos vai atrair o target certo para o cliente da agência. O briefing é seu brother do coração na hora de criar e vai orientá-lo para uma campanha limpa, pertinente e embasada. Além é claro de fazer você terminar o trabalho em menos tempo.