Publicitários e não publicitários de Belém têm comentado sobre a criação de um segundo Sindicato dos Publicitários. Um grande abacaxi, mas uma iniciativa louvável se levada a sério. Mas falando sério. Pra que um outro sindicato se a maioria dos profissionais não está levando nem o diploma da profissão a sério. É muito bacana quando a gente fala nos desbravadores não-diplomados da Publicidade Paraense, citados o tempo todo, como Oswaldo Mendes, Pedro Galvão e Abílio Couceiro Pai. Esses senhores que fizeram história, passaram por muita coisa pra chegar onde chegaram e terem seus nomes lembrados.
Ditadura e censura, Diretas Já, Plano Collor e muitos outros acontecimentos que marcaram sua trajetória e que fizeram deles vencedores no mercado. Os tempos mudaram, as faculdades se organizaram e o vestibular para Comunicação Social evoluiu tornando-se Comunicação Social com Habilitação.
Os tempos mudaram e profissional desevoluiu. Vive na ditadura. Têm medo de "se queimar" opinando de cara limpa. Monta suas panelinhas, aplaude a "política do não-diploma" e inventa nomes cinzas para opinar. Um caso de desvio de personalidade ou carater? Vai saber. Os sábios solitários que riem pra parede buscando aprovação.
Por que eu estou escrevendo isso colegas? Por que eu recebo mais de 50 comentários de anônimos neste humilde blog sem visualização social ou profissional na cidade. Alguns comentários muito bons em algumas situações, mas que não vão ser publicados nunca, por que as pessoas que frequentam o blog, tem nome e rosto. Aqui é uma espécie de sindicato onde todos opinam de forma embasada e discordam na maioria das vezes como vocês podem testemunhar.
É fato que sempre existiu e sempre vai existir gente que sai de casa com um abacaxi na cabeça. O que a gente tem que cuidar é que essas mesmas pessoas que gostam de se auto-promover não comecem de repente a tomar decisões por nós que vivemos o mercado ou por pessoas que ainda vão viver. Publicidade, Sindicato e Diploma são coisas sérias. Lembrando que a Carmem Miranda cantava com um abacaxi na cabeça, mas todo mundo sabia quem era Carmem Miranda e o quanto ela era profissional.
7 comentários:
TEM PUBLICIDADE MTO MAL FEITA HOJE EM DIA MAS EM TODAS AS AREAS HÁ PESSIMOS PROFISSIONAIS
briga boa essa.
Só quem perde é a categoria.
Criatividade já!
Aqui do nosso ladinho (os coleguinhas Barés em Manaus - AM) o sindicato conseguiu se organizar e está atuante...
Agora em Belém, "Metropóle da Amazônia", entra ano e sai ano e tudo continua a mesma coisa.
Até as domésticas (não desmerecendo a classe) são mais organizadas e lutam (e conseguem) seus direitos garantidos.
AFF!
Fiquei a pensar!
O primeiro já é sucateado, o segundo vem como uma grande esperança pra organizar a classe, mais será que os publicitários estão realmente dispostos? me parece que a coisa só funciona aqui em panelinhas , em grupinhos!
precisamos ter mais coragem, não tem mal nenhum vc lutar pelos seus direitos!
Vixe, errei o acento agudo...
Conheço os herdeiros dos citados no post. Nenhum deles tem diploma de publicitário. Nem o Oswaldo Filho, nem a filha do Pedro e nem o Abilinho. Também não são nem menos preparados e nem mais preparados por causa disso.
São profissionais, apenas profissionais que tocam suas vidas sem se importar com o que os diplomados pensam.
Outros grandes nomes como é o caso do Glauco, do Haroldo, do Cesar da CA e outros também não tem diploma.
O que eu quero dizer é o seguinte: Os nomes mais fortes da nossa profissão hoje não tem diploma. Isso é fato.
Levantastes no teu texto uma questão que não deve ser levada adiante, que é uma possivel separação entre formados e não formados. Isso seria péssimo paara a classe. O enfraquecimento que levaria a "morte" do sindicato dos profissionais de agências.
Além do mais, esse sindicato reune até os motoristas das agências. Ele não é um sindicato apenas dos publicitários, é de profissionais de agências. A moça do cafezinho está inserido nele, assim como o motorista da agência, o boy da agência, o vigia e todos os outros que compõe o quadro de funcionários.
Acho que é preciso mais respeito com os profissionais. Independente de diploma ou não, tem gente que faz bonito sem ter diploma. E gente que faz feio com diploma. Falo de ética. E isso não se aprende na universidade.
Quanto mais unida for a classe, melhor será para todos.
Como sugestão, fica aqui a idéia de que o nosso sindicato, o SIPEP - que tem uma receita monstruosa -, tome a iniciativa de promover cursos de aperfeiçoamento para todos, dar certificados. É o mínimo que se poderia fazer pelos profissionais.
Abraços.
Pedro Leal - 25 anos de mercado.
Entendi. Mas, esses caras ai são empresarios. Eles fazem bem pra classe por que geram emprego. E como tu mesmo disse, são herdeiros né. Eu não sei Pedro. Quando a gente chama de profissional um cara que trabalha na área som o diploma, que critérios a gente tá se utilizando? E o planejamento, a produção e a mídia? Tem gente que fala que basta ter talento pra trabalhar na área. Eu te confesso que profissional ou não esse cara tem que se organizar junto a uma entidade que rege a profissão. Mas como fazer isso se ele não tem um respaudo nem técnico pra fazer parte da classe? Um professor de português como revisor tudo bem. Mas ai colocar esse cara como redator publicitário já é irresponsável né? Eu tô errado?
Abração!
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