Recentemente fui convidado por um grande amigo a ajudá-lo a dar uma cara de agência para seu Bureau que sempre executou trabalhos de publicidade, produção gráfica e bellow the line. Pois bem. Começamos a fazer um trabalho de prospecção de clientes. Alguns que estão iniciando sua empresa, o que é bom por que podemos trabalhar desde a criação do Logotipo, slogan, conceito até a campanha de lançamento. Alguns clientes já haviam tido experiência com uma agência e, traumatizados, abandonaram o "luxo da comunicação". Isso é foda. Claro que não vou citar aqui nomes, mas é uma pena o tratamento que algumas agências dão ao cliente pequeno ,fazendo ele se tornar desconfiado quando esta o aborda.
Por sorte fomos bem recebidos por todos esses clientes que fecharam pequenos trabalhos e alguns pediram mídias mais dispendiosas como rádio, tv e outdoor (apesar de barato, o outdoor só funciona em grandes quantidades).
Agora o que eu queria dizer mesmo é como o mercado de Belém lhe abre portas quando você ousa em procurar as pessoas de forma respeitosa e profissional. Gravamos nosso portfólio, imprimimos e marcamos hora de acordo com o schedule desse cliente. A reunião inicial é decisiva pra criar a confiança e a simpatia entre as partes. Ser sincero em todos os aspectos também. Parece ingenuidade, mas falar o que se pensa realmente na hora da reunião, em vez de apenas puxar o saco, é o objeto principal que quem lhe recebe analisa como ponto positivo.
Belém tem um mercado enorme a ser explorado. As grandes agências por serem grandes não estão sabendo como abocanhar essa fatia estatística talvez por serem exatamente grandes e terem suas contas maiores monopolizando o tempo da super-estrutura e, por isso, da sua infra também. A crise, como pude perceber esse mês, ficou no passado. Ao visitar essas pessoas doidas por espaço, vejo que a criação, presa nas salas, está ultrapassada.
A simplicidade em criar com vista no target vai um dia formar nosso mercado petrificado e satisfeito em preencher todo e qualquer espaço em branco no anúncio. O cliente, saturado das agências bicho-papão, já fala em e-commerce e mailing. Conhece os preços dos fornecedores e sabe o que é Long Tail. O que ele não sabe é como dar o pulo do gato. Nós sabemos, somos apaixonados por isso e loucos pra fazer esse cliente pular a cada campanha. Existe mercado pra isso.
Por sorte fomos bem recebidos por todos esses clientes que fecharam pequenos trabalhos e alguns pediram mídias mais dispendiosas como rádio, tv e outdoor (apesar de barato, o outdoor só funciona em grandes quantidades).
Agora o que eu queria dizer mesmo é como o mercado de Belém lhe abre portas quando você ousa em procurar as pessoas de forma respeitosa e profissional. Gravamos nosso portfólio, imprimimos e marcamos hora de acordo com o schedule desse cliente. A reunião inicial é decisiva pra criar a confiança e a simpatia entre as partes. Ser sincero em todos os aspectos também. Parece ingenuidade, mas falar o que se pensa realmente na hora da reunião, em vez de apenas puxar o saco, é o objeto principal que quem lhe recebe analisa como ponto positivo.
Belém tem um mercado enorme a ser explorado. As grandes agências por serem grandes não estão sabendo como abocanhar essa fatia estatística talvez por serem exatamente grandes e terem suas contas maiores monopolizando o tempo da super-estrutura e, por isso, da sua infra também. A crise, como pude perceber esse mês, ficou no passado. Ao visitar essas pessoas doidas por espaço, vejo que a criação, presa nas salas, está ultrapassada.
A simplicidade em criar com vista no target vai um dia formar nosso mercado petrificado e satisfeito em preencher todo e qualquer espaço em branco no anúncio. O cliente, saturado das agências bicho-papão, já fala em e-commerce e mailing. Conhece os preços dos fornecedores e sabe o que é Long Tail. O que ele não sabe é como dar o pulo do gato. Nós sabemos, somos apaixonados por isso e loucos pra fazer esse cliente pular a cada campanha. Existe mercado pra isso.
2 comentários:
rapa... "que felicidade, que felicidade" (a la Blitz), ler sábias palavras a respeito do nosso mercado:".. a criação presa nas salas está ultrapassada". Que bom ver, através do teu exemplo, que cada vez mais, estamos a caminho de acabar com os "fazedores de anuncios" e fabricarmos os "planejadores de comunicação eficiente". Parabens pelo artigo amigo
Existe mercado pra quem se dedica e gosta do que faz. Sucesso J.
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