09/01/2009

BRANDING STORM.

Branding é o trabalho de construção de uma marca e de seu conceito diante do público consumidor. Isso a gente sabe. Agora quando começa esse trabalho? No bellow the line, na agência de Design ou começa cinco anos depois dessa marca ter sido criada? Trabalhar o Branding de uma marca ou cliente hoje em dias seja talvez, em Belém, o maior de todos os trabalhos.

Como eu vou convencer um cara que ganha meio milhão todo ano sem publicidade a começar a trabalhar um conceito de marca que não seja o do varejo?Como mostrar pra ele que é importante anunciar nos principais veículos por uma questão política? Como mensurar esse retorno em números?

O Branding é a consolidação máxima da marca no mercado. Você vai simplesmente trabalhar a imagem do cliente fazendo com que ele caia nas graças do público em geral e não apenas o "Target" que ele gostaria de alcançar. É simplesmente contrariar a frase que diz não podermos agradar a Gregos e Troianos.

A Vale do Rio Doce tinha a necessidade que o seu João que vende açaí lá no barreiro soubesse que ela é uma empresa mineradora que gasta milhões por ano com campanhas e ações focadas na Responsabilidade Social? Não tinha não. A Vale, independente disso lucraria da mesma forma na exportação de minerio para o mundo inteiro. No ano passado foram 9 bilhões e uns trocados só nos primeiros nove meses. Porém, esses trocados aí somam milhões de investimento em propaganda e ações pela cultura, educação e mídias nacionais e regionais.

Precisamos falar pra esse cliente que ele precisa ter uma verba anual pra anunciar em pelo menos quatro datas comemorativas do ano. O público lê jornal, assisti televisão e quer ver as marcas anunciantes. Esse cliente tem que investir em Ações de Rua, Mobiliário Urbano ou em Mídias Sociais. Tem que ter acesso a conceitos como Long Tail e saber o que significa isso para ele como inciante ou como veterano, ter seu espaço no mercado pretendido.

As agências precisam trabalhar melhor seu Branding para vender melhor o conceito do que é Branding fazendo assim que essa palavra se torne um vício e um costume dentro das salas de criação, atendimento e planejamento criativo da mesma forma que se tornou Brainstorm.

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